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GFNY Colômbia

  • FL Cycling
  • 11 de abr. de 2016
  • 2 min de leitura

Começarei dizendo o seguinte: o lugar perfeito para pedalar, treinar e curtir ao máximo o ciclismo. O respeito que os motoristas tem e a admiração dos colombianos pelas pessoas que pedalam é ímpar.


(treinando em La Calera com Enrique Caballero)

O local escolhido para a hospedagem foi a cidade de La Calera, muito próxima da capital colombiana Bogotá! Não poderia ter feito escolha melhor! Estava há 10 minutos da largada e só não fui pedalando pois o hotel escolhido ficava a 3km em uma zona rural com estrada de chão.


As possibilidades de treino são várias: saídas para treinos planos, com subidas suaves, moderadas e incluindo a famosa La Cuchilla estão acessíveis em la Calera.

Para se ter uma ideia de como é bom treinar por esta região, Oscar Sevilla (ex-pro tour) mora exatamente ali e vários outros ciclistas de alta performance escolheram esta região para morar e treinar.


A prova foi de excelente organização desde a entrega do kit até a pontualidade na largada. Ao todo foram 1.300 ciclistas que formaram a linha inicial e um número expressivo do público feminino, que aliás, pedalam muito forte!

(minutos antes da largada)


Com 30km de prova já haveria o primeiro grande desafio, a subida com 12km (La Cuchilla) muito dura e com uma chegada no topo a 3.450 metros de altitude. Posso afirmar que não senti "moléstias" (como dizem os colombianos) que me deixasse preocupado, mas digo que a ALTITUDE é um adversário silencioso, que te faz pensar: será que estou destreinado? Será que o Garmin está marcando certo? Será que não me alimentei direito? Não, nada disso! É apenas a altitude cobrando o seu preço.


Visivelmente eles estão acostumados a treinar por ali e sentir e viver aquela "pressão".


Preciso treinar mais fora de Brasília! Esta foi a conclusão que tive entre os quilômetros 57 e 138. Não existe reta, não existe plano, existe o ciclista sempre fazendo força e lutando contra uma leve e iminente inclinação!


Percurso totalmente ondulado (que não fica visível no mapa da prova) e que vai sugando as forças a cada quilômetro.


Um trecho em obras (terra batida e um pouco esburacada) deu uma sensação de Paris-Roubaix (rs), suficiente para chegar bem sujo e cheio de lama.

(ciclista e bicicleta pós-prova)

Após 5h:21 de sofrimento tenho a imagem da chegada como um alívio! GFNY mais uma vez de parabéns e que venham os próximos desafios.


(foto abaixo: sorriso forçado imediatamente ao chegar)

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