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Conexão Brasil X EUA #05

  • Erich Mesquita
  • 3 de abr. de 2016
  • 3 min de leitura

Olá novamente.


Com o decorrer da temporada está cada vez mais difícil encontrar tempo pra escrever os posts, mas sempre que der estarei aqui. Neste momento enquanto escrevo, por exemplo, são 8 da noite de um domingo e estou no carro com meu diretor esportivo voltando do Tour of the Southern Highlands, uma corrida de 3 etapas na Georgia (Contra-relógio estilo Merckx – bike de estrada -, circuito – 1h de corrida -, e estrada – 100km em 4 voltas).


Estando na categoria 3 (num próximo post explicarei as categorias da USACycling), tinha ambições altas pra essa corrida. Meu alvo era um top 5 na classificacao geral, para conseguir pontos de “upgrade” para subir pra categoria 2, que em 90% dos casos, corre junto com os profissionais. Faltam poucos pontos para conseguir o upgrade, e um top 5 nessa prova me daria mais do que o necessário.


Depois de correr 3 finais de semana seguidos conseguindo alguns podiums e até ganhando um dinheiro, fiz uma semana de treinos mais leves para estar na minha melhor forma (para as condições atuais) nesse fim de semana. Talvez pela quantidade de dias de corrida nas pernas em muito pouco tempo e a consequente falta de treinos mais longos, eu não estava lá tão bem assim. No contra-relógio sábado de manhã perdi uma curva com a ajuda de um oficial de prova que olhava para o nada ao invés de indicar o caminho e acabei perdendo quase um minuto com isso. O que seria um top 10 virou um décimo sexto lugar. No circuito a tarde, a subida principal a cada volta me quebrava mais e, no fim, acabei me posicionando mal e levando uma cortada que me forçou a freiar e chegar no fim do grupo da frente, lá pra 18o. Hoje na estrada, estava me sentindo melhor e pronto pra ir na fuga principal do dia e tentar tirar tempo pra subir na geral. Com o lider sendo um profissional no mountain bike e tendo uma boa equipe com ele, porém, todas as fugas eram inevitavelmente anuladas. Fui ativo e tentei seguir as melhores tentativas que, quase sempre, acontenciam no fim de uma subida que somava pontos para a camisa de KOM, tendo inclusive tentado uma fuga solo nos últimos 3km. No fim, estava na roda do meu único companheiro de equipe na prova, pronto para sprintar e um 5o lugar era definitivamente alcançável, mas quando me posicionava pro fim, minha perna direita travou com cãimbra. Não sprintei e cheguei em 13o.


Com as sensações que tive, poderia ter sido muito melhor, com um top 10 geral sendo um alvo realista. Sorte e experiência, porém, são variáveis importantíssimas nos resultados, podendo acabar a corrida mesmo do mais forte e inteligente ciclista do pelotão, e nesse fim de semana me faltaram exatamente essas duas coisas. Estou muito, mas muito p* da vida. No outro lado da moeda, a motivação pra destruir as próximas provas está mais alta que nunca, e a experiência só se acumula.


Bom, sobre o passado não há nada que possa ser feito e agora tenho que parar de reclamar, aprender com os erros e moer os adversários fim de semana que vem na primeira corrida universitária da temporada. Mas primeiro, tenho um trabalho de literatura pra fazer para amanhã que não pude começar ainda. Pelo visto vai ser mais uma daquelas noites de 4 horas de sono em Mars Hill...


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