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GFNY Uruguay - Punta del Este

  • Fabricio Lino
  • 8 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura


Paisagens maravilhosas fazem com que o Granfondo Uruguay seja um dos mais belos dos que já participei. O país é muito bacana de se visitar, e as cidades de Montevideo e Punta del Este são bastante acolhedoras! Por aqui, o maior adversário dos ciclistas foi o vento.


Mesmo sendo uma viagem curta, optei por transportar a bicicleta no mala-bike (saiba mais aqui) apenas por se tratar de uma viagem internacional. Para minha surpresa, ao montar a bicicleta em Montevidéu, tive uma constatação ruim: havia uma parte solta no garfo onde prende a blocagem. Foi um motivo inicial de preocupação e receio de não ficar tranquilo durante a prova, mas felizmente não tive nenhum problema durante os 90 km após a colocação da roda com bastante cuidado.



Nesta primeira edição da prova no Uruguai, cerca de trezentos ciclistas largaram para 90 ou 180 km de vento, chuva, sol e força nas pernas. A previsão do tempo não era nada favorável: começaria com 60% de possibilidade de chuva forte às 8:00h e aumentaria para 100% de chuvas e trovoadas entre 9h e 12h. Após dois dias de sol e calor intensos, a verificação destas informações, somadas ao intenso vento e ao problema no garfo, me fizeram optar por correr o médio fondo.



O início da prova ocorreu com 15 minutos de atraso, o que não é uma rotina nas provas desta marca. A largada foi controlada por 5 km, durante o qual me posicionei junto aos 30 primeiros no pelotão da frente até o quilômetro 72 onde o grupo se dividiu para os dois percursos.


Após a divisão, formamos um grupo de oito ciclistas para completar mais 18 km. Neste momento tive uma certeza: os uruguaios não gostam de puxar não! Rodízio era uma coisa interessante desde que nenhum deles estivesse na frente. Eram capazes de diminuir o ritmo de 38 km/h para 24 km/h só para não fazer força quando deveriam puxar o grupo. Fui dosando e observando quando dois atacaram na única subida (curta) que tinha nos quilômetros finais. Fizeram isso exatamente na hora que eu estava puxando na tentativa de deixar alguns para trás.


Entre os seis ciclistas que ficaram, nenhum queria puxar. Resultado: puxei o pelotão até o final e nos últimos metros eles tentaram atacar, mas apenas um chegou na minha frente.


Resultado final: 4o lugar no médio fondo e primeiro brasileiro a cruzar a linha de chegada! No granfondo o brasileiro mais bem colocado chegou junto com o primeiro pelotão, em 6º lugar, após uma excelente performance. Parabéns ao gaúcho Frank Silvestrin.



Termino mais este desafio feliz da vida e sobrando de cárdio e pernas. Após a entrega das medalhas, ainda cumpri meu objetivo de aproveitar o ciclismo para conhecer lugares novos. Um passeio, boa comida, bom vinho e, é claro, um “dulce de leche” antes de voltar para os Brasil e para os treinos rumo às próximas GFNY de 2016.



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